Posso contar-te uma história?

Estas dúvidas e desejos que partilhei contigo… não as inventei.

Foram pessoas como tu, empreendedores desta comunidade, que as partilharam comigo.

Dedico-me a conhecer cada pessoa que entra na comunidade, através de inquéritos, entrevistas, mensagens…

Porque para ajudar, preciso entender as preocupações de um empreendedor, dos pequenos negócios, dos freelancers que procuram o seu lugar no mercado digital.

É muito importante conhecer a realidade dos restantes empreendedores.

Sou empreendedora (freelancer) há mais de 12 anos, mas durante bastante tempo, colaborei diretamente com uma agência de comunicação.

Era o meu principal cliente, através dessa agência, colaborei com muitos clientes importantes. Personalidades, políticos, hotéis, músicos… mas não me sentia realizada.

Quando anos mais tarde, abri um negócio local, a Loja G e a Cottage das Cardosas, comecei do zero no digital.

O foco eram produtos artesanais e algumas parcerias. O espaço, em Arruda dos Vinhos, uma vila pacata do distrito de Lisboa.

As dificuldades eram totalmente diferentes – e os orçamentos também.

Percebi que ajudar pequenos e médios negócios, que não têm capacidade para contratar equipas de marketing e precisam de delegar essas tarefas numa agência, era o que me fazia sentir realizada.

Mas não foi fácil fazer a transição: sabia fazer anúncios, conteúdos para redes sociais, email marketing, sites… mas depois de sair dessa agência, tive muitas dificuldades em conquistar novos projetos. 

Eu pensava que, como já tinha bastante experiência, bastava enviar uma boa proposta a um preço razoável para fechar um cliente. Como estava enganada!

Durante anos, a minha loja foi o meu único cliente no digital. Criei a loja online, implementei email marketing, fazia anúncios (mas só usava essa ferramenta em campanhas importantes… afinal, os clientes continuavam a entrar pela porta, mesmo sem isso).

Nunca parei, fui testando tudo aquilo que tinha aprendido até então no meu próprio negócio. Mas continuava com poucas encomendas, sem clientes no digital, sem rendimentos, continuava a investir em tudo, menos no que interessava: em MIM.

Na altura, partilhava uma das crenças sobre o digital:

Tendo recursos escassos e existindo tanta informação gratuita disponível na internet, por que pagar por mais informação ou conhecimento?

Com os conhecimentos e experiência que já tinha, mais cedo ou mais tarde, iria conseguir.

Até que chegou a pandemia, e tudo fechou. A minha loja, felizmente, não. Continuámos a vender bens essenciais e a concretizar vendas online e ao domicílio.

Depois do caos, os negócios perceberam a vantagem de comunicar e reinventarem-se no digital, mas também aumentou exponencialmente o número de profissionais de marketing.

E eu continuava a não fechar um cliente. Respondia a anúncios sem ser chamada para entrevistas ou enviava propostas que não eram respondidas.

Essa “pescadinha de rabo na boca” só acabou quando eliminei as minhas principais crenças.

Quando me motivei a criar o meu próprio sonho.

O mesmo que tive quando, 10 anos antes, estava a acabar o Mestrado em Tecnologia e Educação Multimédia:

Dar formação sobre tecnologia e internet a profissionais e empresários.

Criar uma rede de profissionais que, colaborando remotamente e a partir de casa, auxiliavam pequenos negócios como o meu a crescer.

E sabes o que me motivou a isso?

Encontrara uma comunidade pessoas, de assistentes virtuais, que, como eu, queriam transformar o seu percurso e a sua vida.

Aprendi dentro dessa comunidade, em networking, que podemos encontrar valor em conteúdos gratuitos, mas que todo o investimento que fazemos em nós pode retornar em dobro, se bem aplicado.

Foi essa comunidade que me desafiou a assumir-me como assistente virtual de marketing digital.

Que me forneceu conteúdos e mentoria para dar esses primeiros passos e me desafiou a procurar os meus primeiros clientes.

E sabes? Após passarmos da teoria à prática, tudo se torna mais fácil. Na minha prospeção inicial, fechei 2 clientes em 3 contactos.

Encontrei o meu objetivo, e planear o meu negócio no digital tornou-se fácil.

Quem percorre estes passos e traça o seu percurso está comprometido consigo próprio e com a sua transformação, e percebe o que tem de fazer.

Mas sem o apoio destas – e de outras comunidades que, entretanto, aderi, acredita, nunca teria avançado ao ponto de estar, atualmente, a impactar e ver os resultados de outras pessoas como eu e como tu.

Espero em breve conhecer-te. Sou a Célia Gaião, 45 anos, mãe, empreendedora, mentora e fundadora da AVPT.